21 dezembro 2005
Mário, o Elegante
Assim à primeira vista, olhando para ele, não parece.
Ouvindo-o fica-se com a certeza.
Insinuações nojentas, mas com elegância
Pergunta Judite de Sousa: E o que é que lhe diziam, Sr. Dr. Responde o dr. Mário Soares, escondendo a mão depois de atirar a pedra: Ai isso não digo, que seria uma deselegância.
Classe Zero
Está visto que o homem se considera dono da Presidência da Republica.
As eleições de 1986 serviram para varrer os militares da cena política Nacional.
As eleições de 2006 vão servir para varrer de vez o inefável Soares da cena política.
20 dezembro 2005
O cavalo certo?
Nuno Sá, deputado da Assembleia da República, defende-se atacando e diz que Fernando Salgado não tem condições pessoais e políticas para liderar o partido.
Bonito serviço, na próxima década o PS vai penar na oposição.
É público que o Sá Machado apoia o candidato Fernando Salgado. O último guerreiro do partido socialista de Famalicão apostou.
A ver vamos se apostou no cavalo certo.
19 dezembro 2005
Um partido em movimento.
Segundo relatou a imprensa regional deste fim de semana, o Partido Socialista de Famalicão inaugurou uma nova forma de fazer eleições: Numa auto-caravana, no exterior da sede do partido.
16 dezembro 2005
Pouco Juízo
Para Famalicão ter um presidente como Armindo Costa é pura felicidade. Senão, repare-se nestas declarações hoje públicadas no Opinião Pública: "pode ser que estes mais pequenos sejam os guardadores da Terra porque nós já não temos juízo e não somos capazes de cuidar do ambiente".
Bom, da falta de juízo, cada um sabe de si... O que gostava de saber é o que pensa disto o sr. vereador do ambiente...
14 dezembro 2005
Iluminação de Natal
Fórum HUMOR 1
A esposa passou toda a noite fora de casa.
Na manhã seguinte, explicou ao marido que tinha dormido na casa da melhor amiga. O marido telefonou então para 10 das suas melhores amigas, mas nenhuma delas confirmou o fato.
OS AMIGOS DO HOMEM:
O marido passou toda a noite fora de casa.
Na manhã seguinte, explicou à mulher que tinha dormido em casa do seu melhor amigo.
A esposa telefonou então para 10 dos melhores amigos do marido.
Cinco deles confirmaram que ele tinha passado lá a noite. Os 5 restantes, além de confirmarem que ele passou lá a noite, garantem que ele ainda está lá.
13 dezembro 2005
Noticias "recentes" segundo Sá Machado.
A Junta de Freguesia de Joane tem um site. Óptimo. Parabéns. A coisa até está bem feita, e tem coisas com interesse.
Mas (adivinharam, há sempre um "mas", sobretudo quando se começa a dizer bem da Junta de Freguesia, já se sabe que a seguir vem um "mas"...), não basta fazer um site e depois deixar a coisa assim, parada paradinha.
Por exemplo, as noticias mais recentes do site são de Abril de 2005. Quase um ano. Mas continuam a ser recentes, na curiosa definição de "recente" do Dr. Sá Machado.
O site, a as suas noticias desactualizadas acabam por ser uma boa metáfora do que é a Junta de Freguesia de Joane: um atraso de vida!
12 dezembro 2005
O Valor Acrescentado do Artista
Armindo Costa em entrevista à Famalicão TV (www.famalicao.tv), a propósito da árvore de Natal gigante na cidade:
"Tudo isto foi feito pelo DOM, Departamento de Obras Municipais, que fizeram todas estas peças em madeira, e portanto, tudo isto não custou dinheiro."
Mais à frente corrige:
"Não custou dinheiro? Custou. As pessoas enquanto fazem isto não fazem outra coisa, mas não há aqui valor acrescentado do artista".
10 dezembro 2005
CTT de Pousada de Saramagos
O Centro de Saúde
Se há serviços públicos em Joane que nos envergonham, o campeão é, na minha opinião, o Centro de Saúde.
O que se passa naquela casa é inacreditável. A forma como é gerida só tem um nome: incompetência. As histórias que se contam são inúmeras. Conto a minha. Por pura felicidade, por apenas uma vez tive de recorrer ao centro de saúde.
Numa bela tarde, lá perdi umas horas de trabalho e fui marcar uma consulta.
Correu bem, e consegui uma consulta para o dia seguinte. A coisa já foi mais complicada quando perguntei a que horas era a consulta. A criatura atrás balcão ficou genuinamente surpreendida e respondeu sem pestanejar que não se marcavam horas. Eu devia aparecer no centro de saúde o mais cedo possível, para marcar vez...
Fiquei siderado. Não se marcavam horas... Pouco disposto a perder mais horas de trabalho do que as necessárias, perguntei então a que horas chegava o médico, e a que horas saía, de forma a que a minha pudesse ser a última consulta da tarde. A resposta foi novamente brilhante: o médico chega por volta das duas e sai quando acabam os doentes. E no dia seguinte, por volta das duas lá fui eu ao médico. O médico, escusado será dizer, não estava lá às duas horas. Eram três quando chegou. Nessa altura a sala de espera já estava cheia, como as senhoras do balcão gostam. Às cinco horas fui atendido. Perdi uma tarde de trabalho. Eu e toda a gente que ali estava.
Eu não percebo porque não é possível marcar uma hora para uma consulta. Bem sei que o semi-analfabetismo funcional das senhoras atrás do balcão não permite grandes complicações, mas se até os barbeiros hoje em dia já marcam horas, com certeza que o centro de saúde também o consegue fazer. É simples, basta uma agenda. Claro que marcar horas exige uma coisa, essa sim muito complicada. É que os médicos cumpram horas. Que tenham uma hora para chegar e outra para saír. Enquanto beneficiarem de um relógio especial, que se atrasa nas horas de entrada, e se adianta nas horas de saída, marcar horas é complicado.
09 dezembro 2005
Sorteio simpático
Foi efectuado esta noite o sorteio dos grupos para a 1.ª fase do Mundial de futebol de 2006 na Alemanha.
Portugal vai jogar, na primeira fase, com o México, Angola e Irão.
Melhor era quase impossível...
Curto e Grosso
Há dias conversava com um amigo estrangeiro sobre as presidenciais em Portugal. Quando lhe contei que Mário Soares era candidato, interrompeu-me e perguntou-me: O velho?
07 dezembro 2005
Totta Vs CGD (a explicação)
Queres uma explicação para a diferença de tratamento entre o Totta e a CGD?
Simples: o Totta é privado a Caixa é pública.
Como todos os privados, o Totta tem de fazer pela vida. Lutar pelos clientes, conquistar quota de mercado para ser lucrativo.
A caixa, como todas as entidades públicas, tem tudo isso garantido. Clientes oferecidos pelo estado. Por isso os empregados dão-se ao luxo de serem antipáticos (a verdadeira imagem de marca de um funcionário público exemplar é ser antipático).
Para que é preciso um banco público? Para nada! A não ser para colocar gestores públicos, saídos dos governos. E claro, também para financiar operações do estado que de outra forma ninguém financiava.
Totta Vs CGD
De seguida, fui ao “meu” banco, a Caixa Geral de Depósitos na feira. Se lá não tivesse ido de seguida nem notava mas fui, que diferença de atendimento. Aquela gente parece que está sempre mal disposta e que estão ali a fazer-nos um favor.
Enfim…
Alguém me explica o que se passa?
06 dezembro 2005
A dança das cadeiras (à moda de Armindo)
A Câmara Municipal de Famalicão inaugurou um modelo original de vice-presidências: A Vice presidência rotativa. A coisa funciona assim: durante o
próximo mandato, a vice presidência da câmara será assegurada rotativamente por todos os vereadores.
Este sistema é original. Mas não muito. O Bloco de Esquerda já o utiliza na Assembleia da Républica. Os deputados do Bloco vão girando pelas cadeiras, para se tornarem conhecidos e parecerem muitos, quando são apenas dois ou três.
Segundo a versão oficial, a coisa é assim para que todos os vereadores ganhem esperiência da vice presidência e coisa e tal e tal e coisa e eles falam falam e não dizem nada.
Porque se dissessem, o que diriam é que este modelo serve para que nenhum vereador se atreva a fazer sombra ao senhor Presidente. Assim, evitam-se crises de protagonismo e daqui por quatro anos, quando chegar a altura de apresentar um novo candidato não haverá nenhum vice-presidente que seja apontado como sucessor natural.
O anterior vice presidente, Jorge Paulo Oliveira aceitou caladinho e sossegadinho a perda da vice presidencia. Além disso perdeu ainda o pelouro do urbanismo, talvez o pelouro mais importante. Ou seja, e para quem ainda tinha dúvidas: Jorge Paulo Oliveira perdeu imenso poder no executivo. Sempre caladinho e bem comportado, claro.
A pergunta óbvia é: Porquê estas manobras? Porquê retirar poder ao melhor vereador do PSD? Porquê retirar protagonismo ao vice-presidente? O tempo o dirá, mas só os desatentos se admirarão se daqui a quatro anos se assistir a uma sucessão ao melhor estilo monárquico.
05 dezembro 2005
Dividir os Socialistas para Unir os Portugueses?
Andava um pouco distraído da campanha de Mário Soares. Até hoje. Esbarrei com um enorme cartaz, onde se lê, a propósito da candidatura: Porque sabe UNIR os Portugueses. Fiquei surpreendido. Mário Soares não é capaz de unir toda a esquerda na sua candidatura. Pior: Mário Soares não é sequer capaz de unir os socialistas em volta da sua candidatura. E quer que acreditemos que sabe unir os Portugueses...
Parque Infantil de castigo...
O parque infantil da Labruge está “morto” há vários anos. Ao que parece ninguém quer saber. A responsabilidade é da Junta de Freguesia com certeza.
Durante a campanha eleitoral para a s últimas autárquicas, ficamos a saber que o terreno do “defunto” parque foi há anos cedido pelo empreiteiro candidato da coligação PSD/PP, o Sr. Artur Fernandes.
Devido a esta descoberta já há quem diga que enquanto o actual presidente da Junta se mantiver, o parque não voltará.
Será assim?
A ver vamos…
02 dezembro 2005
Cofres cheios de ar.
dizer os maiores disparates. Ontem disse que Cavaco herdou os cofres cheios,
e que o boom económico entre 1985 e 1995 se deveu aos fundos comunitários.
Ora bem. Cavaco terá herdado os cofres cheios, mas de ar...
O dr. Soares devia saber que em 1984, quando Soares era primeiro ministro, a
taxa de inflação era de 29,3% ao ano. Em 1995, quando Cavaco saiu do governo
era de 4,1%. Chega?
Quanto ao boom económico, é verdade que ele se deveu em parte à entrada de
fundos da comunidade, mas isso não explica tudo.
Nos dez anos em que foi o professor Cavaco Silva foi primeiro ministro,
Portugal recebeu por ano, em média, 1.230 milhões de Euros. Nada mau. Mas
Guterres recebeu em média, mais de três vezes mais (3.800 milhões de euros por
ano). E no entanto, no final dos mandatos de Guterres, o país estava
mergulhado numa grave crise financeira.