31 maio 2006

Avaliar professores.

O ministério da educação pretende que os pais contribuam para a avaliação dos professores.
Os professores, a quem já custa ser avaliado, protestam e dizem que os pais não têm competência para os avaliar.
Como é evidente, para os professores, os pobres pais portugueses são uns mentecaptos, sem quaisquer competência para fazer o que quer que seja. A não ser pagar os impostos que sustentam os professores.
Claro que a ideia do ministério é estapafurdia.
No mundo real, os pais já avaliam escolas e professores. Sabem quais são as boas escolas e as más escolas. Sabem quem são os maus professores e os bons.
Sabem, mas pouco podem fazer. Porque o ministério não deixa aos portugueses oportunidades de escolha.
Se queremos avaliar professores, basta que se deixe cada familia escolher a escola para os seus filhos. E que se essa escolha recaír numa escola privada, os filhos sejam financiados no mesmo montante que custam no ensino público.
Porque os pais e as familias portuguesas sabem distinguir o bom do mau.
O estado é que não lhes dá oportunidade de manifestar essa escolha.

29 maio 2006

Obras Municipais em Joane e Ribeirão a passo de caracol

Segundo o Jornal Opinião pública, vai arrancar em breve a terceira fase da reabilitação da avenida principal de Ribeirão. A adjudicação à empresa famalicense Dacop, por cerca de 293 mil euros, foi aprovada por unanimidade na última reunião do executivo camarário.
Diz o Sr. Vereador das obras que “se nenhuma das empresas concorrentes recorrer do resultado do concurso, a obra poderá arrancar dentro de um mês, sendo que vai estender-se até 2007
Diz também que “as obras começarão em breve (mês que vem)”. E que “Quando chegarmos a Dezembro, a obra já terá uma execução na ordem dos 10 a 20%”.
Já terá uma execução na ordem dos 10 a 20%???

Façamos contas.
A obra custa cerca de 60 mil contos.
Até ao final do ano restam 7 meses.
Até ao final do ano estará executada 20% (na melhor das hipóteses) da obra.
Isto dá cerca de 1700 contos de obra por mês.
Conclusão: O empreiteiro vai, à semelhança do que está a fazer o empreiteiro das obras do arranjo da estrada Joane-Airão, andar a fazer cócegas à obra.
Tenha dó Sr. Vereador, mais respeito pelos municipes. Isto parece as obras de Santa Engrácia. NUNCA MAIS ACABAM.

26 maio 2006

Cultura?

A ATC chorou baba e ranho por não ter sido autorizada a fazer a queima do Judas no Parque da Ribeira.
Fez-se vítima de censura e foi fazer o espectáculo para Brito.
Parece que a encenação envolvia mais de 100 crianças, que tiveram oportunidade de participar num espectáculo onde se pode ouvir:

"Aos senhores do terrorismo
Gente pouco inteligente
Uma bomba para o Cú
A ver se nos livramos dessa gente"

ou ainda:

"Para BIBI e amigos
Deixo um tubo de vaselina
Porque lá na prisão
Já sabem qual é a sina"

será a isto que a Camara de Famalicão chama o "importante papel que a mesma associação tem desempenhado no âmbito cultural, através da sua companhia de teatro e do seu Centro Cultural".

Importa-se de dizer ao Sr. Presidente da Câmara?

O Presidente do PSD de Famalicão esteve em Joane para dar posse à nova Presidente do núcleo de Joane.
Segundo conta a versão online do entre vilas, o dr. Paulo Cunha terá dito:

" [Joane] não é uma freguesia que tem uma dimensão de exercício de poder que seja consonante ou coadunável com aquilo que as pessoas de Joane merecem.
Mereciam e precisam de muito mais."

Concordamos! Já agora, sr. dr.,importa-se de dizer o mesmo ao sr. Presidente da Câmara?

Congelar não chega.

Quando a drª Manuela Ferreira Leite congelou os salários da função achei bem.
Agora que se sabe que os pobre funcionários públicos ganham mais, muito mais, que os do sector privado mudei de ideias. Congelar não chega. É preciso vaporizar. Os salários e os funcionários!

Por isso estão sempre a fazer greve.

Segundo o Público de Quinta-Feira, os funcionários públicos portugueses ganham, em média, 50% mais que os funcionários das empresas privadas.

21 maio 2006

Maravilhas do reino animal.

Segundo o Público de hoje, o traçado da A24 está a ser alterado de forma a não perturbar o habitat de 7 lobos.
A alteração vai custar entre 100 e 150 milhões de euros, 20 a 30 milhões de contos.
Os autarcas da região protestam, porque dizem ser escandaloso que numa região com tanta carência se gaste 3 milhões de contos com cada um dos lobos.
Se me permitem, discordo. É que a conta não deve ser feita em função de cada lobo, mas de cada pato.
E como somos 10 milhões de patos, o custo que cada pato contribuinte vai pagar nesta história é de apenas 10 euros.

19 maio 2006

ATC - Fueolil

Uma pequena pesquisa na net permite descobrir parte da história da ATC sobre o posto de combustíveis.
A deliberação de 12 de Abril é apenas o acontecimento mais recente.
A história remonta a 1996. A pedido da CMF a AMAVE cede uma parcela de terreno, com o fim de ser cedido o direito de superficie à ATC para explorar (um teatro? Não!) um posto de combustiveis.
Nesse mesmo ano a ATC negoceia com uma empresa (Fueloil) a cedência da exploração do posto, mediante o pagamento de um valor inicial (3 mil contos), mais uma renda mensal (entre os 50 e os 100 contos em função do volume de vendas) e ainda 1,5 escudos por litro de combustível vendido.
A Fueloil pede depois à CMF autorização para construir o posto, acrescido de uma estação de serviço e restaurante. Mesmo não estando previsto, a CMF, em Agosto de 2001 (mesmo mesmo antes das eleições de Outubro que mudaram a cor do executivo), licencia o posto de combustíveis e a estação de serviço e restaurante.
Entretanto, a CMF embarga a obra porque o projecto não estaria a ser respeitado, estando a ser construído com mais um piso.
A ATC, entretanto, pede encarecidamente à CMF, que regularize o processo de licenciamento.
E é na reunião de Janeiro de 2004 que a CMF (já com o actual executivo), decide ampliar a finalidade do direito de superfície, de forma que além dos combustíveis a ATC possa também explorar o restaurante e a estação de serviço.

18 maio 2006

C. M. Famalicão cede gratuitamente terreno à ATC para posto de abastecimento de combustível...


Foi aprovada por unanimidade na reunião de Câmara de 12 de Abril último a cedência gratuita (Doação) de duas parcelas de terreno com cerca de 1300 metros quadrados nas margens da Via Inter-Municipal Joane-Vizela à Associação Teatro Construção, em regime de direito de superfície pelo período de 25 anos renováveis, a fim da Associação Teatro Construção ali poder instalar um posto de abastecimento de combustíveis, estação de serviço e restaurante.
Alguém sabia?
12 de Abril não foi antes da queima do Judas?
Um terreno com 1300 m2, nas margens da VIM dava um excelente palco para a queima do Judas. Pelo menos enquanto não existem combustíveis, mudanças de óleos e refeições.

Preocupações Protocolares

Ao que parece o PS descobriu um "problema" que, dada a sua importâcia, merece ser tratado com urgência máxima - Quer retirar a igreja católica dos lugares protocolares em cerimónias de estado
É claro que as bancadas do BE e do PC em mais um acesso que esquerdismo saloio acenam com a igualdade entre confissões e argumentam que não pode haver previlégios para os católicos.
Igualdade para a Esquerda é (como nos países comunistas) tratar todos por igual e nivelar por baixo.
Igualdade deveria ser tratar entidades diferentes de forma diferente!
Não tem a igreja católica em Portugal uma tradição completamente diferente das outras?
Nâo tem a Igreja católica em Portugal uma trabalho social completamente diferente das outras?
Goste-se ou não, a Igreja Católica em Portugal tem uma importância na sociedade que merece ser destacada.
O problema é na verdade outro. Como a propaganda do governo começa a não conseguir esconder as suas fraquezas, há que encontrar "problemas" para desviar a atenção do país real.

17 maio 2006

Juventude de Ronfe/Gestão fraudulenta?

Pelo que foi noticiado no Entre Vilas poder estar iminente a extinção do Juventude de Ronfe, uma associação com cerca de 50 anos.
O actual presidente, e um dos principais patrocinadores do G. D. de Joane, não está disponível para continuar mas está disponível para presidir a uma colectividade a criar de raiz e ao que parece já tem nome, Desportivo de Ronfe. Diz João Machado que a nova colectividade poderá receber o activo do Juventude de Ronfe.
Isto faz-me lembrar aquelas empresas que transferem activos antes de abrir falência. Falência fraudulenta. Nas empresas é uma estratégia saloia de baixo nível a que, infelizmente já estamos mais do que habituados. No associativismo desconhecia esta prática.
Assim não custa ser presidente de um clube. Preside-se durante dois ou três anos, gere-se a bel-prazer, criam-se dividas e no fim, cria-se um novo clube que este já não presta. Que exemplo.
O estado do cinquentenário juventude de Ronfe é preocupante, está em coma ligado às máquinas.
Se a moda pega.

16 maio 2006

à deriva

é como parece andar o PSD.
No passado defendeu e fechou maternidades.
Agora na oposição defende o contrário.
Assim não vale, meus senhores.
Há tanta coisa que Sócrates tem feito mal (por exemplo aumentar impostos atrás de impostos em vez de diminuir a despesa), e o PSD vai atrás do populismo e berra contra as coisas que o Governo está a fazer bem.
O que vale é o bom senso de Manuela Ferreira Leite!

14 maio 2006

Joane aconselho...


Pois é, Joane aconselho.
Visite-nos. Do Parque da Ribeira à Senhora da Carreira. De sub-carreira ao Largo da Feira. Do pão de ló ao chouriço. Do Teatro ao atletismo. Das caminhadas aos mergulhos na piscina. Do Judas ao Divino Salvador...

A má educação das árvores.

Segundo relata o Entre Vilas desta semana, "os moradores da Avenida de S. Pedro, em Pedome promoveram um abaixo-assinado para que a autarquia tome algumas medidas no sentido de solucionar os problemas que as árvores de grande porte daquela via causam.".
Ao que parece, as árvores têm o mau hábito de "durante a Primavera", libertrem "pólen alérgico que penetra dentro das habitações vizinhas provocando danos na saúde dos seus residentes e outros incómodos e desconfortos bastante desagradáveis".
Isto na Primavera, porque no Outono, as estúpidas das árvores largam folhas que se depositam nos caleiros, prvocando "entupimentos, originando inundações".
Como se tudo isto não bastasse, "também nos passeios e na via o tapete de folhagem apodrecida provoca acidentes por escorregamento e deslizamento".
Um drama. É por isso que "os moradores sugerem que para minimizar o problema as árvores sejam podadas e desvastadas ou sejam abatidas e substituídas por outras".

As "outras", devem ser devidamente educadas para não fazerem estas coisas que as árvores, como libertar pólen e folhas. Talvez umas árvores de plástico possam resolver o problema.
O artigo não esclarece se alguém perguntou às árvores se os moradores as incomodavam...

Ao que parece a Câmara Municipal ainda não respondeu. Eu sugiro uma resposta.
Curta e Simples: "Tenham juízo ou mudem-se".

12 maio 2006

Pontos de vista

Analisar a imprensa é algo muito interessante.
Pelo que se diz, mas sobretudo pelo que se não diz.
Peguemos em dois exemplos deste fim de semana, a propósito do Famafest.

O jornal Opinião Pública (OP) titula: "Bons filmes mas pouco público no Famafest"
O jornal Cidade Hoje (CH)prefere dizer: "Terminou uma das melhores edições de sempre - Viva o Famafest'07"

Pois. Viva. Mesmo que com pouco público.
Curioso é verificar que no corpo da noticia, o CH nunca refere que a própria organização reconhece que público foi pouco.

Já agora, e porque o número não foi divulgado, bem que gostava de saber quantas pessoas assistiram ao festival.
Depois, dividia-se a despesa da coisa pelo número de espectadores e sempre se ficava a saber quanto custou, realmente, cada bilhete do Famafest.
Mas isso, claro, não se pode saber. É segredo.

Para nos tranquilizar, a organização garante que já está a trabalhar no Famafest de 2007. Mesmo que "com pouco público". Mas quem precisa de público? É preciso é dinheiro público.

Façam as pazes...

10 maio 2006

A Dona Branca e a Segurança Social

No blog Blasfémias (http://ablasfemia.blogspot.com/), um dos melhores blogs em Portugal, não aconselhável a pessoas pouco liberais, João Miranda, professor da Universidade do Minho, explica porque é que a Segurança Social é parecida com a Afinsa (a sociedade que está a ser investigada por fraude) ou à Dona Branca.
Em resumo a tese é simples. O sistema não se baseia na capitalização dos investimentos (descontos) feitos, mas sim na entrada de novos membros.
Ou seja, os reformados não recebem o correspondente à capitalização dos descontos, mas são pagos pelos descontos que os actuais contribuintes fazem.

A Dona Branca era mais ou menos o mesmo. Pagava a 10% ao mês, não com base na apitalização do investimento, mas na entrada de novos "investidores".

A Dona Branca acabou presa. A Seg. Social caminha para a falência.

Só ia à Dona Branca quem queria.
Todos temos de descontar para a segurança social.

Situação do Vale do Ave

Mundial do crédito mal parado.
O montante de crédito mal parado na China ascende a mais de 900 mil milhões de dólares, tornando a República Popular na campeã mundial do crédito bancário de cobrança duvidosa. Um relatório da consultora Ernst & Young mostra que o sistema bancário chinês vive uma febre de excesso de liquidez, emprestando dinheiro de forma desenfreada.
Face aos dados do estudo, alguns analistas falam mesmo de uma «bolha bancária» na China, uma vez que dois terços do mal parado pode mesmo ser considerado incobrável "
Parece que os nossos "inimigos" de mercado para além de não terem que respeitar as normais internacionais de trabalho e de ambiente, tb benificiam, como se pode ver acima, de uma banca estatal que se "esquece" de cobrar.
Como o mercado internacional proibiu os subsidios à exportação para empresas chinesas, como regra de concorrência, o governo chinês usa esta "chico-espertice" para dizer: "eu não dou- empresto" . só que depois não cobra!
Como seria a situação concorrencial dos produtos produzidos pelas empresas do Vale do Ave se estas também tivessem à disposição empréstimos que depois não tinham de pagar?
Com toda a certeza seria uma luta muito mais justa e equilibrada.

04 maio 2006

Podia explicar melhor?

Segundo conta o Cidade Hoje, para o PS a saída de Paulo Brandão da Casa das Artes é o culminar de "acontcimentos políticos principiados pela coligação PSD/PP".
Hummm. E como é que foi a coisa?
Num belo dia de sol, o Arquitecto telefona a Mesquita Machado e diz: "Ó Presidente, faça lá aí uma proposta irrecusável ao Paulo Brandão, que eu tou farto do sucesso que a Casa das Artes está a ter".
Há disparates que nem comentários merecem.

Mas há uma verdade inquestionável. Mesquita Machado fez uma jogada de mestre.
Nos últimos quatro anos, a nível nacional e em termos culturais, Braga não existiu e foi sistematicamente "abafada" pelo trabalho de Paulo Brandão. Com esta contratação, Mesquita não só fica com um excelente director, como "apaga" Famalicão.

Preocupações socialistas.

Segundo o Cidade Hoje, vai ser instalada em Joane uma média superficie comercial.
Os vereadores socialistas discordam.
Ao que parece, Rubim Santos "reconhece que aquela média superficie será um polo gerador de riqueza e fomentador de postos de trabalho, o vereador socialista mostrou-se apreensivo com o impacto que a mesma possa ter a vir a ter no tecido comercial da região".
Rubim Santos sugere mesmo a "auscultação" da ACIF.

Há tiques que nunca se perdem, e os socialistas gostam mesmo é de uma economia planeada. Saudades dos planos quinquenais, é o que é...
Quanto ao impacto, a questão é simples. Se os consumidores gostarem do novo supermercado e passarem a comprar lá, o restante "tecido comercial" tem de ser modernizar, inovar e servir melhor os clientes, para poderem competir.
Se, por outro lado, o novo supermercado for pior que o actual "tecido comercial, os consumidores não vão comprar lá. Mais simples não podia ser.

Em última análise serão os consumidores a decidir. Não é ninguém que deve decidir por eles. Com esta medida os consumidores saem sempre a ganhar. Vão ter melhores preços, mais diversidade e melhor serviço. E mais escolha.

A ideia de consultar a ACIF é uma tontice simpática. Não faz mal, desde que não seja vinculativa. Que é que estão à espera que a ACIF diga? Que sim? Que lhes agrada a ideia de concorrência? Já agora, alguém se recorda de alguma associação comercial que alguma vez tenha gostado de ver instalado na sua zona mais concorrência?

03 maio 2006

Um post para agradar.

Selecção de noticias sobre Famalicão:

Armindo Costa Muito Aplaudido (na sessão comemorativa do 25 de Abril).

Maria Barroso e Artur Agostinho homenageados no Famafest.

Maria Barroso elogia política cultural do Municipio.

Nos próximos dias 10 e 11 de Maio, Vila Nova de Famalicão será a capital da educação e da formação.

(sobre o Famafest) ... serão exibidos cerca de duas centenas de filmes, parte deles a concurso, fazendo de Famalicão a capital do cinema e da literatura em Portugal.

02 maio 2006

Sensibilidade sindical.

A propósito de mais um Primeiro de Maio descobri que além de não ser sindicalizado, não tenho o mesmo tipo de sensibilidade dos sindicalistas e sindicalizados.
Isto porque, nas comemorações do feriado, ouvi vários intervenientes manifestarem-se "chocados" com os lucros de algumas empresas.
Eu pensava que o objectivo das empresas era terem lucros. Enganei-me. E, ao contrário dos sindicalistas, a mim o que me choca são os prejuízos das empresas públicas, não os lucros das empresas privadas.

Enfim, o sindicalismo começou a defender os trabalhadores, e acabou a defender os privilégios dos funcionários públicos.

01 maio 2006

A mentira.

Segundo conta o Cidade Hoje da semana passada, o Sr. Presidente da Câmara de Famalicão ter-se-á congratulado como facto do concelho de Famalicão estar no Top 25 dos concelhos do país com maior poder de compra.
A oposição, ignorante, prefere entreter-se em guerrilhas políticas idiotas em vez de desmontar mentiras, apresentadas como verdades.

O estudo a que o Sr.Presidente da Câmara se refere coloca de facto Famalicão na posição 23 no ranking dos concelhos com maior poder de compra no país.
Parece bom, não parece?
Parecer parece, mas não é. Porque o ranking é absoluto e não relativo. Ou seja, contabiliza todo o poder de compra dos concelhos, independentemente da sua dimensão.
Ora, sendo Famalicão um dos concelhos mais populosos do país, é natural que tenha "grande" poder de compra.

Como analisar os dados então?
O que deve ser analisado é poder de compra per capita, porque agora sim, estaremos a comparar o poder de compra que dispõe cada cidadão, comparativamente com o resto do país.
Ora, fazendo esta análise, Famalicão aparece na posição 105.
Já parece pior, não parece?
Mas é a verdade.
Pior ainda, é constatar que o poder de compra per capita em Famalicão é apenas 75% por cento da média nacional.

Conclusão, nas palavras do Sr. Presidente da Câmara, Famalicão está no Top 25 dos concelhos com maior poder de compra, ou seja, somos um caso de sucesso. Na realidade, não só estamos muito abaixo, como o nosso poder de compra está abaixo, muito abaixo da média nacional.