24 fevereiro 2006

Mais liberdade de expressão

Um tribunal de Viena, Áustria, condenou um historiador britânico a três anos de prisão por ter negado o Holocausto. Os factos remontam ao final dos anos oitenta, quando David Irving publicou um livro em que negou o Genocídio dos Judeus durante a II Guerra Mundial.

As autoridades austríacas tinham um mandado de captura de Irving desde 1989, mas só detiveram o historiador em Novembro passado, durante uma operação de rotina da polícia de trânsito.

A negação do Holocausto é punível na Áustria até dez de prisão, mas Irving foi condenado apenas a três.
Ao chegar ao tribunal de Viena, o historiador afirmou estar a ser limitado no seu direito à liberdade de expressão.

A.O.

6 comentários:

Anónimo disse...

Um estado democrático, para o ser verdadeiramente, tem que se reger por uma legislação inequívoca.Não podemos insultar ou difamar o outro e depois alegar a liberdade de expressão.
Apesar disto, refutar acontecimentos históricos com sustentação sólida, mesmo que de forma polémica, não me parece passível de acção penal.
É o mesmo problema dos "cartoons", já que no que diz respeito aos austríacos, tocar no Holocausto é melindrar a identidade nacional e o respeito pelos antepassados que tanto sofreram.

Anónimo disse...

Pois, lá está.

Anónimo disse...

Caro(a) A.O., espero que o seu objectivo não seja o de mostrar que as limitações à liberdade de expressão no mundo ocidental são iguais àss do mundo árabe...
A condenaçao que refere foi feita à luz das leis ocidentais. E muita gente, criticou essas leis, usando a liberdade de expressão.
A proibição de negar o Holocausto surgiu depois da 2ª guerra mundial, por razões históricas, óbvias na altura, mas que entretanto talvez tenham deixado de fazer sentido. (ou talvez não, veja-se o que se passou há dias em França...).
De resto, se acha que a liberdade na Áustria é comparável à de um qualquer país islâmico, sugiro um passeio nas ruas de Viena. Vai ver que não é.

Anónimo disse...

É claro que não!!!!
A negação do Holocausto é punível na Áustria até dez de prisão.
E é claro que num país civilizado, concordando ou não com as suas leis, estas coisas discutem-se em tribunal. Apesar de tudo, e que eu saiba, não há da parte dos judeus nenhuma ameaça de morte ao Sr Irving. Considero, de resto, excessiva a pena, apesar de concordar que como tenho dito que a liberdade de expressão tem limites.
A.O.

Anónimo disse...

Finalmente concordámos.

Anónimo disse...

Finalmente??!!!
está bem, concordo.