É mau de mais para ser verdade.
São figuras como estas que matam a credibilidade dos partidos.
Por isso a revolução que o PSD prepara é extremamente importante.
Não resisto a citar parte de um artigo de Pacheco Pereira ontem no Público:
Em cada secção do partido existiam cem, duzentos, mil inscritos, de que nem dez por cento frequentavam as sedes e as reuniões, e metade destes eram membros da nomenclatura partidária. A esmagadora maioria dos membros que apareciam como pagando cota efectivamente não as pagavam, mas sim o presidente da secção ou o presidente dos "jovens" que os tinham como massa de manobra eleitoral. O pagamento colectivo de cotas era uma maneira de manter o controlo político de secções, federações e distritais, ou de inflacionar o número de militantes para garantir mais poder de negociação e mais delegados em congresso. Numa secção, o número dos militantes habitual eram oitenta, mas na véspera de cada acto eleitoral duplicava pela mão do presidente, que depois os fazia desaparecer até à próxima vez. Assim poupava nas cotas e garantia a reeleição, ao mesmo tempo que atrasava as filiações novas, que metia numa gaveta.
A crónica é sobre um partido imaginário... claro que sim. Mas qualquer semelhança com a realidade é pura verdade.
A culpa destas declarações não é de José Machado. Faz parte da incapacidade ser incapaz de reconhecer que se é incapaz.
1 comentário:
mas deve ser assim em todos os partidos nao?
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