Acabo de ver na televisão um novo anúncio. A preto e branco. Muito artistico.
Cheio de pessoas "famosas".
O anúncio mostra uma série de "famosos" a estalar os dedos, com o objectivo simpático de pressionar os governos (neste caso de Portugal) a acabar com a pobreza no mundo.
É de facto comovente.
O mundo, como se sabe, divide-se entre bons e maus. Os sensíveis que se preocupam e os insensíveis, que são uns malvados e cuja única preocupação é o poder.
Os políticos, como é evidente, fazem parte dos maus.
Os artistas, como toda a gente sabe pelas entrevistas que eles dão, são todos generosos e "super preocupados".
Fosse o mundo governado por artistas e "famosos" e logo a pobreza acabava.
Bastava estalar os dedos!
28 fevereiro 2006
Comovente
27 fevereiro 2006
Lata.
A juventude popular tem um blog na internet (http://www.jpfamalicao.blogspot.com). Muito bem, Parabéns.
Passei por lá a dar uma vista de olhos e deparei-me com um post magnifico. Datado de 23 de Janeiro, dias depois das eleições presidenciais, escreve-se: "Os Portugueses, pela primeira vez em Democracia, elegeram um Presidente da República vindo do centro-direita. Apesar dos conflitos do passado, o CDS mobilizou-se e apoiou com responsabilidade a candidatura que melhor servia o interesse Nacional."
Isto, repare-se, num blog da JP. Ora, que se saiba, a JP não apoiou Cavaco.
Fica-lhes mal este aproveitamento de vitórias alheias, de vitórias de candidatos que não apoiaram. Até porque quando dizem que o CDS se mobilizou para apoiar Cavaco, escondem que a JP não mexeu uma palha.
24 fevereiro 2006
Vá lá, decidam-se, por favor!
Capa do DN de hoje: "Caso dos cartoons não afecta [popularidade de] Freitas."
Óptimo. Mas na noticia, o jornalista Filipe Santos Costa escreve: "o caso dos cartoons parece ter afectado" Freitas do Amaral.
Deve ser a isto que se chama fazer um jornal para todos os públicos.
A casa dos outros.
Dá gosto ler na imprensa local os dirigentes partidários de um partido a falar dos problemas internos dos outros partidos.
Hoje foi a vez do Vereador Jorge Paulo Oliveira, no Opinião Pública, que disserta longamente sobre a vida interna do Partido Socialista.
Os dirigentes partidários têm, naturalmente, o direito a emitirem as suas opiniões a respeito do que quer que seja. E, no caso vertente do PS, a confusão que reina há anos na casa merece, além de gargalhadas, séria análise.
Só que lhes fica mal a pose de analistas independentes. Porque não o são.
Quantas vezes se pronunciou Jorge Paulo Oliveira sobre a vida interna do PSD nos últimos tempos? Pois!
Perdoa-me!

Ao que parece, Freitas apenas terá dito que era necessário "compreender" o outro lado.
Que o outro lado não esteja disposto a entender o nosso lado, aparentemente não o preocupa. E que o outro lado se procure fazer compreender à custa de invadir território estrangeiro (que é o que as embaixadas são), também é coisa que não o preocupa.
Já hoje, Sócrates veio dizer que ser corajoso é defender a paz. Lindo.
De grave mesmo, só o facto de serem estes os nossos governantes.
Mais liberdade de expressão
As autoridades austríacas tinham um mandado de captura de Irving desde 1989, mas só detiveram o historiador em Novembro passado, durante uma operação de rotina da polícia de trânsito.
A negação do Holocausto é punível na Áustria até dez de prisão, mas Irving foi condenado apenas a três.
Ao chegar ao tribunal de Viena, o historiador afirmou estar a ser limitado no seu direito à liberdade de expressão.
A.O.
21 fevereiro 2006
Figuras da nossa terra - Padre Benjamim Salgado

Os primeiros anos da sua vida foram passados com os pais, em Joane, onde frequentou a escola primária local desde 1923 até 1927. É em Joane que, ainda criança, inicia a sua relação com a cultura e a arte, manifestando capacidades inatas para a música e teatro.
Concluída a primeira etapa da sua formação académica ingressa em 1927 no Seminário de Braga. Frequentou o curso de Humanidades, Filosofia e Teologia. Estudou ainda Oratória, na área da música, Harmonia/Composição Musical e em 1938 é ordenado sacerdote.
Dotado de grande humildade e simplicidade, desenvolve um importante conjunto de actividades, que fazem dele uma personalidade querida por todos os que com ele contactaram.
Após ser ordenado sacerdote, desenvolve uma série de actividades entre as quais ligadas à cultura. Compositor e regente de coros, é uma das mais plurifacetadas personalidades bracarenses. Foi, além de pároco e compositor para a liturgia, professor de Canto Gregoriano, História da Música, Piano e Harmónio, no Seminário Conciliar de Braga, director do jornal "Correio do Minho", fundador e director artístico de coros, director geral da Fundação Cupertino de Miranda, director da Casa de Camilo.
Em 1957, assumiu a direcção do Orfeão Famalicense que, com as solicitações dos Encontros de Coros, o levou a dedicar-se às músicas corais sacra e profana. Foi membro da Comissão Bracarense de Música Sacra e colaborou na NRMS, na adesão às mudanças litúrgicas trazidas pelo Concílio Vaticano II.
Em 2 de Janeiro de 1960, torna-se Vereador da Cultura, Viação e Trânsito e mais tarde, assume o lugar de Presidente da Câmara. Entre o leque de actividades que levou a cabo, destaca-se o empenho na renovação da Biblioteca, tendo sido seu director entre 1961 e 1971.
Faleceu a 28 de Janeiro de 1978
Nos vários campos da sua acção, salientam-se as seguintes actividades:
Pároco de S. Paio de Antas (Esposende) e de Requião (Famalicão)
Professor de Português no Seminário de Nª Sª da Conceição
Professor no Colégio de Riba d'Ave
Professor de Música no Seminário Conciliar
Membro da Comissão Arquidiocesana de Música Sacra
Fundador e Director do Coro do Centro de Arte e Cultura Popular de Bairro
Fundador e Director do Grupo Coral de Oliveira S. Mateus
Fundador e Director do Orfeão das Fábricas Riopele
Director Artístico do Orfeão Famalicense
Assistente Regional de Braga do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português
Director do Jornal "O Correio do Minho"
Director Cultural da Fundação Cupertino de Miranda
Director Cultural da Casa de Camilo e do Boletim Cultural
Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo de Joane
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
Publicações:
A Igreja do Divino Salvador de Joane, Apontamentos Para a Sua HistóriaEd. Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão,1978
Camilo em Datas, Factos e ComentáriosEd. Fundação Cupertino de Miranda, 1972
Foi ainda autor de um vasto leque de composições musicais.
A “passadeira” junto ao Café Central
Um pouco mais de civismo não faz mal a ninguém meus senhores.
Um partido traumatizante?
A história dos ex-presidentes do CDS é uma história atribulada.
Freitas do Amaral, depois de ter sido fundador e presidente do partido, virou à esquerda e acelerou. E vai tão depressa que às vezes até o Bloco de Esquerda tem dificuldade em acompanhar.
Lucas Pires, outro ex-presidente do CDS, acabou mais tarde por ser euro-deputado nas listas do PSD.
Manuel Monteiro... bem... Manuel Monteiro, depois de ter sido presidente do CDS achou que não era apenas o Partido que precisava de renovação, era a própria Democracia, e fundou um partido para o fazer. Claro que, da mesma forma que uma andorinha não faz a Primavera, também uma andorinha não chega para fazer um novo partido, e Manuel Monteiro dedica-se agora a fazer tristes figuras.
De tudo isto ressalta uma pergunta: Que é que o CDS tem, que os seus ex-presidentes não aguentam por lá?
19 fevereiro 2006
Os Senhores Doutores sabem tudo de tudo.
Mal se soube que havia a possibilidade de as consultas médicas no Serviço Nacional de Saúde passarem a ser mais caras para os doentes, logo os médicos começaram a dizer que tal medida era "inconstitucional".
Por este andar ainda vamos ter os constitucionalistas a atender doentes nos hospitais.
Considerando a forma como alguns dos veterinários aí atendem os doentes, estes talvez nem sequer notassem a diferença.
17 fevereiro 2006
Sá Machado suspende militância no PS
Suspenso:
do Lat. suspensu
adj., pendurado; pendente; parado; sustado; perplexo; hesitante.
Vamos lá agora dizer bem...
Depois de um post a criticar um artigo do Vereador Tiago Durval (e que rendeu ao blog muitas visitas), chegou a altura de dizer bem.
O artigo publicado esta semana no Cidade Hoje critica, acertadamente, a posição do nosso (até me custa escrever este "nosso"...) MNE.
Freitas conseguiu o impensável: o Embaixador do Irão em Portugal elogiou a reacção do governo Português...
Mas que raio de país é que gosta de receber elogios do Irão???
16 fevereiro 2006
O que acontece a uma criança que rouba pão no Irão
“E estão eles indignados por causa de umas caricaturas...
Vou enviar em anexo, e ficará ao critério a publicação de um rapaz a ser castigado por ter roubado pão.
Passou-se no Irão...
Infelizmente, o que se vê nestas fotos é real e recente. Esta criança Iraniana roubou pão e está a ser castigada.
Indignem-se e passem…”





A defesa da liberdade.
Num post recente aqui publicado, a propósito dos cartoons, pergunta-se:
"E desde quando é que a liberdade de imprensa justifica manobras que em nada contribuem para o bem estar social, e muito pelo contrário, antes incitam a violência?"
Este post tem dado origem a uma interessante polémica. Num dos comentários de resposta, o autor do post diz:
"Porque somos vulveráveis é que devemos ser prudentes"
Em relaçao à primeira pergunta, a liberdade, incluindo a de imprensa, justificam-se sempre. E a questão não é a de saber se devia ter havido mais bom senso. Mas bom senso de quem? Bom senso, cada um tem o seu. não há um bom senso universal. Por isso, por muito maus que tenham sido os cartoons, a sua publicação deve ser defendida. Aqui, na europa, mandam as nossas leis, não a lei de países dirigidos por ditaduras teocráticas.
Quanto à questão da vulnerabilidade e da prudência, não podia estar mais em desacordo. É por estarmos a ser demasiado prudentes que somos vulneráveis.
A "prudencia" a que se refere o autor é a da cedencia perante valores que são fundamentais e que fazem de nós aquilo que somos.
Chamberlain também foi prudente perante Hitler? Mas vencemos a 2ª guerra, não porque fomos prudentes, mas porque fomos corajosos. Vencemos a guerra fria, não porque fomos prudentes, mas porque fomos ousados.
Estávamos, como agora, do lado certo, a defesa da liberdade.
E O NOMEADO É...
Eu sinceramente também não sei o que o candidato Fernando Salgado esperava. Com outro candidato tão jovem e bem-parecido, era evidente que as mulheres o iriam tramar! Ainda para mais quando não lhe deu os lugares devidos…
Brincadeiras à parte, esta história de quotas, discussões, berreiros, provocações, etc., etc., etc., faz-me mais parecer aqueles grupos bizarros, género IURD (sem qualquer ofensa), do que propriamente um partido político da dimensão do PS.
FM
15 fevereiro 2006
Município apoia paróquias do concelho
São subsídios no valor total de 50 mil euros.
Os apoios, que se destinam essencialmente à concretização de obras de remodelação de diversos espaços, são de acordo com o presidente da autarquia, “um contributo importante para que estas instituições continuem a promover a solidariedade social junto das populações locais”.
Assim são:
15 mil euros para o Centro Social da Paróquia de Esmeriz;
10 mil euros à Paróquia de S. Martinho de Pousada de Saramagos;
25 mil euros para a paróquia de Fradelos.
Estes apoios foram aprovados por unanimidade, na última reunião do executivo camarário.
Ora aqui está uma excelente oportunidade.
Joane precisa urgentemente de uma capela mortuária, a câmara está a disponibilizar apoios.
Não podemos perder esta “onda”!!!
14 fevereiro 2006
Parabéns, 3000 visitas
Ainda os cartoons
Sem surpresa, os cartoons dinamarqueses têm sido discutidos como um caso de liberdade de expressão versus respeito pelos símbolos religiosos.
E nesta discussão todos têm algo de sagrado. Uns têm deus e o seu profeta, os outros a liberdade de expressão.
Aparentemente Maomé aparece retratado em atitudes pouco proprias, sendo que a versão light seria a de Maomé com um turbante-bomba. Serà assim tão inocente a publicação destas caricaturas? E mais, serà sensato? Com que fim? Lançar polvora para uma fogueira a arder?
Os comentarios a esta publicação são de todo o gosto e feitio. sob q capa da liberdade de imprensa ofende-se de tudo um pouco e clama-se que os que nos indignamos somos a favor da censura.
Desde quando a liberdade de imprensa é fundamento para o desrespeito? E desde quando é que a liberdade de imprensa justifica manobras que em nada contribuem para o bem social, muito pelo contrario, antes incitam a violência?
A censura pode ser uma doença da sociedade, mas a desinformação também o é. Mais, tenho para mim que a desinformação é, ela propria uma forma de censura.
A questão para mim não esta em justificar actos de fundamentalistas islamicos ( que em nada se podem confundir com a religião que lhes esta subjacente) mas em condenar quem, sob a veste da liberdade contribui para a criação de um estado de sitio.
A.O.
Milagre da Fatima
Constança Cunha e Sá no www.o-espectro.blogspot.com
ccs
Aviso prévio: Não vale a pena vir com a liberdade de expressão e com o direito da Fatinha às suas peregrinações: até ver, as Igrejas são responsáveis pelos seus lugares de culto. "
10 fevereiro 2006
POIS É!
Bela abordagem do Vereador Municipal Durval Tiago Ferreira à política nacional (Jornal Cidade Hoje, 09/02/2006, pág. 9).
Mais bonita ainda a escolha das palavras que foram “floreando” o artigo: marketing, falta de competência, coabitação pacífica, erros de casting, lideranças fracas e desacreditadas, etc., etc., etc..
Pois é! Não fosse eu ter lido o artigo duas vezes e ficava a pensar que se tratava de uma biografia…
FM